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Juniores (9, 10 e 11 anos)

Juniores (9, 10 e 11 anos)

 

JUNIORES (9, 10 e 11 anos)

 

FONTE (Livro: Psicologia da criança, 3 edição de Roberta Fay e Eunice V. Jhonson)

 

criança juniores

 

A-  CORPO

Crescimento relativamente lento, mas gosta de comer e de se mexer muito. Está juntando energias para a próxima fase, quando acabará o processo do crescimento. Saúde excelente: normalmente não adoece.

Controle muscular: pode fazer nesta idade coisas que jamais fará na vida de adulto. Gosta de fazer tudo quanto lhe proporciona maior controle e conhecimento.

B-   MENTE

Tem sede de saber e deseja aprender. Gosta muito de leitura. Memória muito boa; o que lhe ensinarmos agora permanecerá o resto da sua vida. A memorização das Escrituras e importante neste período.

Colecionador: gosta de juntar figurinhas, etc.

Já sabe relacionar tempo, espaço e acontecimentos; por isso gosta de geografia e de história e de saber o que aconteceu, onde, quando, porque.

Diferencia perfeitamente entre a realidade e a imaginação. É realista, mas gosta também de coisas imaginárias. Quer que tudo seja contado com a maior exatidão possível.

C-   EMOÇÕES

Corajoso: tem muita confiança na sua capacidade de vencer. Não gosta de demonstrações de afeição, mas precisa se sentir querida. A afeição deve ser-lhe demonstrada pelo tom de voz e através de nossos atos, em vez de beijos ou abraços. Seu senso de humor vem aparecendo.

D – VONTADE

Rebela-se contra “ditadores”; gosta de quem demonstra simpatia e carinho. Deseja direção na vida, que parece-lhe um caminho desconhecido e, ás vezes, espinhoso.

D-  SOCIAL

Competidor barulhento e briguento: gosta de competir com todo mundo, de fazer barulho, de brigar. Fica mais à vontade ao ar livre, onde tem bastante espaço.

Quer fazer parte de um grupinho de seus semelhantes em idade fazendo coisas em conjunto.

Começa a ter senso de responsabilidade, que deve ser encorajado e desenvolvido. Gosta dos heróis (uma atitude dada por Deus aos juniores e adolescentes para fazer com que busquem aquilo que é bom e merecedor da sua admiração, incentivando-os em direção a uma vida nobre.)

F – ESPIRITUAL

Reconhece o pecado como pecado e sente a necessidade de se livrar das consequências. Se ainda não recebeu o Salvador, está na hora de fazer isto. Se já está salvo, é a idade quando deve experimentar pessoalmente a consagração e a vida vitoriosa.

Esta é a idade quando devemos apontar-lhe a necessidade de preparar-se para o serviço que Deus quer que faça no futuro e de orar a respeito do futuro companheiro.

 

RESUMO

Fisicamente – valente

Mentalmente – investigador

Volitivamente (vontade) – independente

Socialmente – expansivo

Emocionalmente – intrépido

Espiritualmente – realista

G – COMO ENSINAR JUNIORES

Chave: verificação do ensino, praticando-o.

1- Ensino adequado:

Os mesmos ensinos e doutrinas apresentados nos anos anteriores. Enfatize a consagração. Acrescente:

O plano de Deus para a vida – doutrinas fundamentais – memorização de versículos e nomes dos livros da Bíblia – Fatos sobre a Bíblia (escritores, traduções, etc) – Geografia Bíblica.

2- Histórias:

Continuam a constituir bom veículo de ensino. Deve tratar de um Herói que soube enfrentar dificuldades e vencer.

3- Perguntas: Inclua um período de perguntas em sua aula. Além de perguntar “Onde?”, e “Quem?”, deve-se perguntar “Por que?” e mostrar porque o herói venceu, porque o vilão mereceu ser derrotado, porque o herói não devia ter feito o que fez, porque Deus permitiu certa coisa em sua vida, etc.

4- Experiências e comprovações:

Esta é uma idade quando as verdades bíblicas e o ensino prático devem ser experimentados e comprovados na vida do aluno. Ao ensinar que é bom ajudar aos outros, deixe os alunos comprovar este fato indo ajudar crianças doentes num hospital. Falando no valor de distribuir folhetos, leve um grupo numa tarde à uma praça para fazer isto. Após dizer que há alegria em levar almas a Cristo, ajude o aluno a ganhar almas, ensinando-o a usar o Livro Sem Palavras e lavando-o a fazer o evangelismo pessoal. Ensinando sobre oração, faça com que a classe ore a respeito de assuntos definidos, mencionando as respostas às orações.

FONTE (Livro: Psicologia da criança, 3 edição de Roberta Fay e Eunice V. Jhonson)